?ATUNS LEVAM RADIAÇÂO DE FUKUSHIMA ATÉ A COSTA DOS EUA?
Química

?ATUNS LEVAM RADIAÇÂO DE FUKUSHIMA ATÉ A COSTA DOS EUA?


Bolsista: Alessandro R. Barbosa

     Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje atualizamos nossa coluna de atualidades com uma reportagem do portal G1, sobre peixes que levaram material radiativo mais rápido que vento e água.

Atuns pescados na costa da Califórnia, em imagem de 2007 (Foto: AP Photo/Chris Park, Arquivo)
NOTÍCIA:
Baixos níveis de radiação nuclear oriunda da usina atômica de Fukushima, no Japão, foram detectados em atuns na costa da Califórnia, nos Estados Unidos. Para os cientistas, é um sinal de que esses peixes podem transportar substâncias radioativas pelo Pacífico mais rapidamente do que o vento ou o mar.
Pequenas quantidades de césio-137 e césio-134, que são isótopos radioativos, foram detectadas em 15 atuns apanhados perto de San Diego em agosto de 2011, cerca de quatro meses depois do terremoto e do tsunami que danificaram a usina japonesa, causando o vazamento radiativo.
Só meses depois o vento e o mar trouxeram destroços da usina para a costa oeste norte-americana.
Teoricamente, quantidade de césio nos peixes não é nociva para os consumidores, segundo estudo publicado na revista "PNAS", da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Sem fazer uma avaliação definitiva sobre a segurança dos atuns como alimento, o pesquisador Daniel Madigan, da Estação Marinha Hopkins da Universidade Stanford, coordenador do estudo, disse que a radiação detectada nos peixes é bem inferior ao limite japonês de segurança.
"Eu não diria a ninguém o que é seguro comer e o que não é", disse Madigan por telefone, para quem o impacto pode ser mais psicológico do que real.
O césio-137 já estava presente no leste do Pacífico antes do acidente de Fukushima, mas o césio-134 só surge por atividades humanas, e não existia no mar antes do acidente, e por isso só pode ter vindo de Fukushima.
Novamente trago para vocês mais um episódio das alarmantes consequências do acidente radioativo ocorrido em 2011 em Fukushima no Japão e que ainda hoje estão visíveis depois de tanto tempo e também a muitos quilômetros de distância do ocorrido. Hoje vamos falar dos isótopos do césio, o Cs-137, famoso pelo acidente que ocorreu em Goiânia e o Cs-134, que é um pouco menos conhecido, vamos lá? 
O Césio (Cs), esta localizado no grupo 1 da classificação periódica dos elementos, possui ponto de fusão de 28°C, ponto de ebulição de 670°C, número atômico 55, massa atômica 132,9 u. Apresenta uma coloração metálica amarelo claro levemente prateada, é um dos metais alcalinos de menor ocorrência.
É um metal extremamente tóxico e radioativo, emissor de raios alfa é utilizado em aparelhos de raio-X, capaz de transformar energia luminosa em energia elétrica, é componente de células fotovoltaicas.



     Seu nome tem origem do latim ?caesius?, que significa céu azul, em função tanto do metal quanto de seus compostos emitirem uma luminosidade de coloração azul.
     O césio tem 32 isótopos conhecidos, entre eles o Cs-137, responsável pelo acidente em Goiânia e o 134.
     O Césio 137 é um isótopo radioativo resultante da fissão de urânio ou plutônio, é usado em equipamentos de radiografia, contudo, esse isótopo se torna nocivo quando é desintegrado e dá origem ao Bário-137 que passa a emitir radiações gama. Os raios gama possuem um grande poder de penetração, sendo nocivos ao ser humano.
     O Cs-134 foi usado na hidrologia como medida de determinação da produção de césio nas indústrias de energia nuclear. Este isótopo de césio é usado com essa finalidade porque, apesar de ser menos comum que o Cs-133 ou o Cs-137, é produzido unicamente por reações nucleares. O Cs-135 também foi usado com essa função.
Espero que tenham gostado e aguardo comentários!

Fontes:
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/05/atuns-na-costa-dos-estados-unidos-tem-radiacao-de-fukushima.html
http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/cesio/
http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/cesio-137.htm








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