A Química na Arte XXXV
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A Química na Arte XXXV


Hoje publicamos o último post deste ano da série "A Química na Arte". Para ele escolhemos traduzir um excerto do artigo " Art and Science - Looking in the Same Direction" de Maria Clara F. Magalhães e Rosa Maria Oliveira, da Universidade de Aveiro, publicado na Chemistry International da IUPAC. Um artigo muitíssimo interessante que pode ser lido AQUI. Não deixe de o fazer!

Para ilustrar um desenho de Isabel Seruca, também do referido artigo, onde a química serviu de inspiração à artista.

 
As actividades tantos nas artes como nas ciências são fortemente influenciados pelas emoções dos indivíduos que as realizam, bem como por inúmeras  influências sociais e estéticas. A criatividade é um dos impulsoscomuns a todos os seres humanos, e não devemos esquecer a sua importância no trabalho científico e na evolução da sociedade moderna em geral. Por exemplo, os laureados com o  Prémio Nobel Roald Hoffmane Jean-Marie
Lehn chamaram a atenção para a importância da criatividade em química, particularmente na síntese de novas moléculas e materiais, com propriedades inteiramente novas, que não existia anteriormente na terra, como expressão mais óbvia da semelhança de abordagens entre a química e arte. Tal como os artistas, os químicos combinam elementos existentes de formas até então desconhecida para criar algo inteiramente novo. E como a arte, a ciência procura fazer a ligação entre áreas anteriormente díspares do conhecimento, permitindo aos cientistas olhar os materiais de formas novas e diferentes, e fazer associações inesperadas que levam a novas descobertas. Na ciência, como na arte, é necessário penetrar na imaginação e criatividade, a fim de subir acima do conhecimento aceite e prática para criar novos modelos e teorias que podem estimular ou acomodar novos conhecimentos.

Os cientistas trabalham dentro de sua própria época, e por vezes é necessária uma influência exterior para quebrar barreiras mentais. Um exemplo é a descoberta de toda uma família de alótropos de carbono chamada fulerenos, na qual os átomos de carbono estão dispostos em estruturas esféricas ou elipsoidais. Harold Kroto fez esta descoberta depois de reconhecer o significado estrutural das cúpulas geodésicas construídas pelo arquitecto do século XX R. Buckminster Fuller.



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