MARIE SKLODOWSKA-CURIE: A MULHER QUE MUDOU A HISTÓRIA DA CIÊNCIA
Química

MARIE SKLODOWSKA-CURIE: A MULHER QUE MUDOU A HISTÓRIA DA CIÊNCIA


Bolsista: Leidiane Rodrigues Rosa


Marie Slodowska-Curie, nasceu em Varsóvia, na Polônia, em 7 de novembro de 1867, foi uma das primeiras mulheres cientistas a ganhar fama no mundo, e certamente, uma das grandes cientistas deste século. Graduou-se em matemática e física.
Foi à primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel de Física (1903), pela descoberta da Radioatividade, conjuntamente com Pierre Curie (seu marido) e Henri Becquerel. Foi também a primeira mulher a lecionar, como professora e líder de grupo em laboratório na Universidade de Sorbonne em Paris (1906). Ganhou um segundo prêmio Nobel de Química (1911), por suas descobertas e isolamento do Rádio puro e de seus compostos. Sendo assim, a primeira pessoa a receber dois prêmios Nobel. Recebeu 15 medalhas de ouro, 19 graus, e muitas outras honras.
Sua união com Pierre Cuie (25 de julho de 1895) marcou o começo de uma parceria que alcançou resultados significantes para o mundo.
Interessada nos minerais, sua atenção foi direcionada para a pech-blenda, um mineral cuja atividade, era superior a do urânio puro, Pierre Curie juntou-se a Marie então no trabalho que os conduziu à descoberta de novos elementos, Polônio e Radio a descoberta do Polônio (assim denominado por Maria em homenagem à Polônia) em 1898, e alguns meses mais tarde do Radio. Depois da descoberta de Henri Becquerel (1896) de um fenômeno novo (que chamou mais tarde radioatividade), e ao pesquisar as propriedades descoberta no Urânio encontrou outra matéria o Tório.  O termo radioativo e radioatividade foram inventados pelo casal para caracterizar a energia liberada espontaneamente por este novo elemento químico.
Marie empenhou-se em obter o Radio puro. Como resultado destes trabalhos Maria Curie recebeu seu Doutorado em Ciências em junho 1903 e, com Pierre, foi concedido à medalha de Davy da Royal Society. Também em 1903 compartilharam com o Becquerel o prêmio Nobel de Física pela descoberta da radioatividade.

A morte repentina de Pierre Curie (19 de abril de 1906) era um sopro amargo para Marie, mas foi também um ponto de mudança em sua carreira. Em 13 de Maio de 1906, foi denominada para o cargo de professora que tinha sido deixado vago pela morte de seu marido; era a primeira mulher a ensinar no Sorbonne.
  Em 1911 foi concedido o prêmio Nobel de Química, pelo isolamento do Radio puro. Em 1914 viu a conclusão do edifício dos laboratórios do Instituto do Radio (Institut du Radium) na Universidade de Paris, o qual viria a transformar-se num centro universal para a Física e a Química nucleares. Durante a primeira guerra mundial, Marie Curie, com a ajuda de sua filha Irene, dedicou-se ao desenvolvimento do uso dos raios-X, dedicou suas pesquisas ao estudo da química de substâncias radioativas e das aplicações médicas.
Em 4 de Julho de 1934, perto de Sallanches (France), Marie Sklodowska-Curie faleceu de leucemia, como conseqüências de sua exposição ao Radio, o mesmo que a fez famosa. Em 1995 o governo francês transferiu suas cinzas, junto com aquelas de Pierre, ao Pantheon em Paris, fazendo lhe a única mulher a ser reconhecida desta maneira por suas próprias realizações.
O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi batizado em honra do Casal Curie.
Uma de realizações proeminentes de Marie Slodowska-Curie foi ter compreendido a necessidade de acumular fontes radioativas intensas, não somente para o tratamento da doença, mas manter também uma fonte abundante para a pesquisa na física nuclear; o estoque resultante era um instrumento único até o surgimento após 1930 de aceleradores da partícula.  Albert Einstein disse uma vez sobre ela: "Marie Curie é, de todos os seres comemorados, esse quem a fama não tem corrompido"

"Um de nossos prazeres deveria ser entrar em nossas oficinas à noite; então, tudo em torno de nós, nós veríamos as silhuetas iluminadas dos béqueres e das cápsulas que contém nossos produtos." 
Marie Curie
Referencias:
http://www.cdcc.usp.br/ciencia/artigos/art_29/MarieCurie.htm
http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Biografias/Curie/Curie3.htm
http://www.explicatorium.com/Marie-Curie.php



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