Ouro (Au)
Química

Ouro (Au)


Bolsista: Leonice Paraguai


           Olá pessoal! Estou de volta para falar de outro elemento químico, hoje vou falar um pouquinho do elemento Ouro (Au). A maioria das pessoas quando ouve a palavra Ouro (Au) lembra logo de riqueza, poder, é natural por que é um minério de grande valor comercial, já causou interesse de muita gente e gerou muito conflito por onde foi encontrado.
Símbolo de riqueza e importante fator econômico em todas as épocas, a ponto de ter servido de padrão internacional de conversão de moedas por mais de um século, o ouro encontrou novas aplicações, no fim do século XX nas indústrias eletrônicas e espaciais.

amostra de ouro
O ouro é um metal de cor amarela, denso e brilhante. O ouro é de todos os metais, o conhecido há mais tempo, pois era empregado desde o V milênio a.C. Sua bela cor amarela, a inalterabilidade e a raridade fazem dele o metal precioso por excelência.
      É o mais maleável e o mais dúctil de todos os metais É, porém, bastante mole, o que obriga a misturá-lo como o cobre. Inalterável no ar em qualquer temperatura é atacado pelo cloro e o bromo e dissolve-se no mercúrio. Nenhum ácido isolado age sobre ele, mas é dissolvido pela água-régia, mistura de ácidos clorídrico e nítrico. Trivalente nos sais áuricos, que são os mais importantes, o ouro é monovalente nos sais aurosos. Seu composto mais corrente é o cloreto áurico AuCl3, que forma cristais prismáticos vermelhos e cuja solução é amarela. Esta age como oxidante sobre os sais ferrosos, o ácido sulfuroso, as matérias orgânicas, com precipitação de ouro metálico púrpura. Com os sais de estanho, dá a púrpura de Cassius, empregada na
pintura em porcelana. O cloreto de ouro forma com o ácido auroclorídrico HAuCl4.
O ouro está amplamente distribuído na natureza, embora encontrado em concentrações escassas. Normalmente encontrado em rochas magmáticas, na forma de partículas de várias dimensões, o ouro também ocorre em rochas sedimentares e freqüentemente em conexão com rochas metamórficas.
       Quando associado ao quartzo, o ouro é encontrado de maneira irregular, em pequenas lâminas (freqüentemente invisíveis a olho nu), cordões e mesmo massas de cristais. Os minerais que comumente acompanham o ouro são: pirita. Calcopirita, galena, esfalerita, arsenopirita, terradimita, minerais de telúrio, bismuto nativo, arsênico nativo, estibinita, cinábrio, magnetita, barita, xilita, apatita, fluorita, siderita e crisocola.
Durante muito tempo o ouro não foi diretamente obtido dos veios de quartzo, mas de depósitos secundários encontrados nos vales, nas encostas de montanhas ou colinas e no leito dos rios. O ouro aí encontrado apresenta-se usualmente puro, em massas denominadas pepitas quando atingem certas dimensões. Atualmente são mais raros os depósitos sedimentares, e o ouro é obtido diretamente da rocha matriz.

Embora o ouro em quase todas as regiões da Terra, sob as mais diversas condições de ocorrência. No Brasil, durante muito tempo os depósitos mais importantes estiveram ao longo da serra do Espinhaço, em Minas Gerais, e a mina de Ouro Velho, nas proximidades de Belo Horizonte, é uma das mais profundas do mundo. Entretanto, na segunda metade do século XX a principal área de extração foi a Amazônia, com destaque para os seguintes garimpos: Serra Pelada, rio Tajapós, rio Aman, rio Paraguai e rio Madeira.

O ouro tornou-se o mais apreciado dos metais, muito utilizado desde a antiguidade em joalheria, ourivesaria e decoração. Artesões egípcios, monóicos, assírios e estruscos criaram belos e elaborados trabalhos de arte em ouro, material que era aceito na troca por bens serviços.

Em joalheria, o ouro é geralmente empregado em liga com a prata e cobre (ouro amarelo), com níquel (ouro branco), paládio ou platina. O ouro puro diz-se ouro fino; e a liga com menor teor de ouro é chamada de ouro baixo. O ouro é classificado por quilate, que cada uma das partes em peso do metal usado em liga. Uma liga de 12 quilates contém cinqüenta por cento de ouro, enquanto a de 24 quilates é ouro em estado puro. Quando os quilates são estipulados por lei, diz-se que o ouro é de lei. O ouro é empregado na indústria elétrica e eletrônica, no revestimento de circuitos impressos, contatos, terminais e sistemas semicondutores. Películas muito finas de ouro, que refletem mais de 98% da radiação infravermelha incidente, são usadas em satélites artificiais para controle de temperatura e nos visores dos trajes espaciais, como proteção.

A produção mundial anual aproxima-se, hás vários anos, de 1.500 toneladas. Um pouco mais da metade provém da África do Sul, e provavelmente um terço da Rússia. Em abaixo, vêm o Canadá, EUA, Japão, Gana, com uma contribuição unitária que varia de 20 a 60 toneladas.

                                 

Referência

http://www.tabela.oxigenio.com/metais_de_transicao/elemento_quimico_ouro.htm





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