?RESUTADOS POSITIVOS NA BUSCA DE VACINA CONTRA EFEITOS DA HEROÍNA?
Química

?RESUTADOS POSITIVOS NA BUSCA DE VACINA CONTRA EFEITOS DA HEROÍNA?


Bolsista: Alessandro R. Barbosa

            Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje atualizamos nossa coluna de atualidades com uma reportagem do portal G1, sobre cientistas mexicanos que conseguem avanços em vacina contra heroína.


NOTÍCIA:
            Cientistas do Instituto de Psiquiatria do México estão trabalhando em uma vacina que poderia reduzir a dependência de heroína. Eles afirmam que realizaram testes bem sucedidos em camundongos e estão se preparando para testar a vacina em seres humanos. 
           A substância, que foi patenteada nos Estados Unidos, torna o corpo resistente aos efeitos da heroína. Assim, os usuários deixariam de sentir prazer ao fumar ou injetar a droga. 
?Seria uma vacina para pessoas que são dependentes graves, que não tiveram sucesso com outros tratamentos e decidem usar esta aplicação médica para ficar longe das drogas", afirmou a diretora do instituto, Maria Elena Medina.                
           Durante os testes, os ratos tiveram acesso à heroína durante um prolongado período de tempo. Aqueles que receberam a vacina passaram a consumir muito menos heroína, dando a esperança de que o antídoto também pode funcionar em pessoas, disse Medina.
Há vários anos, cientistas de todo o mundo têm procurado vacinas contra o vício em drogas.    
        Mas até agora nenhuma foi totalmente desenvolvida e lançada no mercado. Nos Estados Unidos, por exemplo, um grupo de cientistas ligados ao Instituto sobre Abuso de Drogas já relatou progressos significativos em uma vacina contra a cocaína. 
       Agora, os pesquisadores mexicanos parecem estar perto de fazer uma descoberta inédita de uma vacina contra o vício em heroína. Eles contam com financiamento do instituto EUA e do governo mexicano.  
         O México, grande produtor de drogas e país de trânsito no tráfico de entorpecentes para os EUA, tem um problema de dependência de drogas crescente. O secretário de Saúde mexicano, José Córdova, afirmou recentemente que o país tem hoje cerca de 450 mil viciados em drogas pesadas.   
         Traficantes mexicanos cultivam papoulas de ópio nas montanhas de Sierra Madre e as convertem em heroína. Todos os anos, o comércio da droga fornece bilhões de dólares às gangues, cuja violência já tirou a vida de mais de 47 mil pessoas no México. 
         
 Bem, meus caros amigos e seguidores do quipibid, esta semana, trago uma boa notícia não é? Que bom que a Ciência e tecnologia estão avançando rumo à tentativa de resolver problemas sociais, como é o caso do uso de drogas. Então, vamos descobrir um pouco os aspectos químicos da heroína.   
      A heroína é uma droga do grupo dos opióides, portanto derivada do ópio e extraída da papoula (ver imagem acima). É derivada da morfina e em sua forma pura, é encontrada como um pó branco facilmente solúvel em água.   
       A heroína possui várias denominações no linguajar dos usuários, entre as quais: cavalo, cavalete, castanha, H, pó, poeira, veneno bomba ou black tar.  
        Foi preparada pela primeira vez pela companhia alemã Bayer, em 1874. Recebeu pouca atenção até que seu uso foi proposto como antídoto da dependência à morfina. A produção da heroína em laboratório ocorre a partir de uma reação da morfina com anidrido acético (derivado da desidratação do ácido acético).  
        A seguir veja algumas informações  e aspectos químicos sobre a heroína:

       As mortes causadas pela heroína resultam, na maioria das vezes, de overdoses. Muitos problemas ocorrem porque, segundo laboratórios especializados, a dosagem de heroína nos "pacotes" vendidos pelos traficantes varia muito. Pode-se ingerir muito mais do que se pensa estar contido em uma amostra (dose), e é isso que, provavelmente, gera uma overdose.   
       Entre os efeitos da heroína a curto e longo prazo, estão: 
    A curto prazo: Euforia, depressão respiratória, turvação mental, náuseas e vômitos, supressão da dor, abortos espontâneos.  
     A longo prazo: Dependência, doenças infecciosas (compartilhamento de agulhas e seringas) como hepatite B e C; HIV, colapso venoso, infecções bacterianas, abscessos, infecção do endocárdio e das válvulas do coração, artrites e outros problemas reumatológicos.  
Que bom que uma vacina está bem perto de ser descoberta para se acabar com os efeitos desta droga terrível, não é mesmo! Espero que tenham gostado e até semana que vem!

Fontes:
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/02/cientistas-mexicanos-conseguem-avancos-em-vacina-contra-heroina.html
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/drogas/heroina.php
http://www.mundovestibular.com.br/articles/1091/1/MORFINA-E-HEROINA---ASPECTOS-QUIMICOS/Paacutegina1.html



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